Bairro de São Tomé necessita de obras
Os moradores do bairro de São Tomé, na freguesia de Paranhos, no Porto, pedem obras de requalificação. Dizem que, nos últimos 35 anos o Estado (anteriormente através do extinto IGAPHE e, mais recentemente substituído pelo Intituto Habitação e da Reabilitação Urbana – IHRU), o principal senhorio, praticamente não fez obras de reparação e manutenção.
A situação foi testemunhada pelo vereador da CDU na Câmara do Porto. Rui Sá que, acompanhado dos eleitos da CDU na Assembleia Municipal e na Assembleia de Freguesia de Paranhos, foi, no passado dia 3 de Abril .ao Bairro de São Tomé, a pedido dos moradores, e constatou que a falta de obras..
Como disse Rui Sá esta falta de manutenção “faz com que o estado das habitações por fora se venha degradando, o que tem consequências no interior”, acrescentando que “Infelizmente, o Estado também é mau senhorio porque recebe as rendas e não faz as obras de reabilitação, que são competência de qualquer senhorio”.
Mas existem ainda mais problemas. Entre as principais queixas dos habitantes estão as rendas a pagar para ocupar as lojas devolutas, que, à falta de ocupação, foram vandalizadas e se tornaram locais utilizados por toxicodependentes. O estacionamento selvagem à semana, devido à proximidade do Instituto Superior de Engenharia do Porto, é também um dos problemas mais sentido porque dificulta o socorro em eventuais emergências.
“A gente precisa de comércio. Abriu agora um supermercado, mas precisamos de mais. Há gente com ideias para tomar conta disto [das lojas], mas o preço é disparatado”, lamenta o morador Francisco Gonçalves, 67 anos, que diz que se pedem “500 a 600 euros” por um espaço comercial.