CDU alerta para abandono do Parque de S. Roque da Lameira
O vereador da CDU da Câmara do Porto acusa o presidente da autarquia, Rui Rio, de deixar ao abandono o Parque de S. Roque da Lameira, em Campanhã, e permitir o desmantelamento do parque infantil.
A quinta de S. Roque, situada entre a Rua de S. Roque da Lameira e o Monte Aventino, foi adquirida êm 1979 pela Câmara Municipal à família Ramos Pinto, tendo criado aí uma zona verde pública. Chegou a ter várias estátuas ornamentais do jardim e aí se realizaram regularmente diversos eventos, incluindo uma feira de arte. Possui um palacete, que chegou a acolher a Direcção Municipal de Ambiente, da autoria do Arqº Marques da Silva e que é um interessante exemplar da arquitectura portuense de inícios do séc. XX. Actualmente o edifício encontra-se abandonado e em em processo de progressiva degradação.
Após uma visita ao Jardim de S. Roque da Lameira, no passado dia 3 de Fevereiro, Pedro Carvalho notou o estado de degradação e abandono em que se encontra o Palacete da Quinta da Lameira (no interior do Jardim de S. Roque) e lamentou o desmantelamento do parque infantil e das instalações dos serviços de apoio.
“É mais um jardim que está abandonado”, disse o vereador eleito pela CDU, anunciando que vai levar o caso à próxima reunião da Câmara do Porto para que sejam encontradas soluções para a revitalização aquele espaço verde.
Segundo Pedro Carvalho, a CDU vai propor uma descentralização de serviços da Câmara ou do Estado para o antigo Palácio da Quinta da Lameira para que possa dar uma centralidade de uso a nível de serviços. A CDU propõe para o edifício abandonado a instalação dum equipamento de uso público como, por exemplo, “casa da juventude” ou que seja aproveitado para receber uma parte da Biblioteca Municipal. Lançar um concurso público de ideias para a revitalização da casa e do parque é outra sugestão que a CDU vai propor na próxima reunião de câmara.
“Temos de utilizar estes parques como uma estratégia de alavancagem, nomeadamente (…) como uma estratégia de desenvolvimento local”, sugeriu Pedro Carvalho.
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