Câmara Municipal do Porto viola o direito à greve
A Administração Pública realizou ontem um dia de greve com manifestação em Lisboa, por melhores salários, contra a retirada de direitos, protestando contra a ofensiva sem precedentes que o Governo PS tem conduzido contra os trabalhadores da Função Pública.
Dezenas de trabalhadores da CM do Porto fizeram greve, o que levou a que muitos serviços deixassem de funcionar ou funcionassem deficientemente, como foi o caso da limpeza na Cidade
Numa clara violação do direito à greve, a Câmara contratou os serviços de uma empresa privada, a SUMA, para efectuar a limpeza da cidade, revelando, mais uma vez, um comportamento à margem da lei.
Tanto mais grave, quando é do conhecimento público que foi estabelecido, um acordo de serviços mínimos entre o STAL e a Câmara e que foi cumprido por parte dos trabalhadores em regime de voluntariado.
A maioria PSD/CDS e Rui Rio, rompem assim mais uma vez este acordo e faltam à palavra, a exemplo do que já tinha sucedido na passagem de ano 2006/7
A Direcção da Organização da Cidade do Porto do PCP, condena este comportamento, por clara violação da lei da greve, por sistemática violação de acordos assumidos e exige saber os custos que o mesmo implicou para os cofres municipais.
Porto, 21 de Novembro de 2008
A Direcção da Organização da Cidade do Porto do PCP