CDU apresenta projecto que faz a diferença no Porto

A CDU realizou esta 6ªf, dia 25 Agosto, um acto público de apresentação das suas Linhas Programáticas – Projecto de desenvolvimento para a cidade do Porto.

No jardim do Marquês, perante dezenas de activistas da CDU, Ilda Figueiredo defendeu que “uma cidade inclusiva” exige investimento público e maior dinamismo.

A candidata criticou o executivo de “coligação Rui Moreira/CDS/PS e parte do PSD” por ter “privatizado serviços municipais, por ter deixado degradar espaços públicos e bairros sociais”, por ter “agravado rendas de bairros, tarifas de resíduos sólidos e do estacionamento [pago na via pública]”, considerando que manifestou “uma grande incapacidade de realizar obras” e “adiou promessas como a recuperação dos mercados do Bolhão e da Sé”.

Dar prioridade na gestão municipal às pessoas, através de uma “gestão transparente e visando o interesse público” em áreas como a habitação, urbanismo, mobilidade ambiente e limpeza urbana é uma das linhas programáticas da CDU.

A CDU pretende também “inverter a perda de habitantes permanentes”, apontando para tal a melhoria das condições de habitabilidade, a aposta na habitação social a preços controlados, designadamente no centro do Porto, onde os imóveis “devem ser para habitação e não para especulação”.

“Regular os serviços do turismo, procurando que o mesmo se distribua de uma forma mais harmoniosa” por toda a cidade, bem como “facilitar a mobilidade”, o que implica “lutar pela linha do Metro do Porto de São Bento até Matosinhos, passando pelo Campo Alegre”, são também objectivos da CDU.

Ilda Figueiredo defendeu também a redução do número de empresas municipais, a criação dos pelouros do desporto e do movimento associativo.

A candidata, que reafirmou pretender a reposição das 15 freguesias do Porto, contra as actuais oito, disse ainda querer “dinamizar a cidade, combatendo assimetrias e desigualdades sociais e territoriais”, o que necessariamente implicará “investimento público”.

No seu Projecto de Desenvolvimento para o Porto, a CDU afirma ainda que a Câmara “deve exigir” junto da Administração Central “mais meios e novas esquadras” para a cidade, para “policiamento de proximidade“.

Melhorar o ambiente, a limpeza urbana e proteger os animais foram também objectivos apresentados.

Merece também destaque a defesa da reversão do processo de concessão a privados da recolha de resíduos urbanos.

“A limpeza hoje já é má. Imagine-se no que vai acontecer à cidade” com a entrega total do serviço de recolha de lixos a privados, disse Ilda Figueiredo, acrescentando que “é o momento ideal para parar o processo”.

Ilda Figueiredo sublinhou que o projeto da CDU para o Porto “faz a diferença” e resulta “da auscultação, diálogo e intervenção junto das populações e instituições, para conhecer os problemas e propostas”.

“Um trabalho que confere à CDU um conhecimento profundo dos problemas e anseios das pessoas, assim como dos problemas estruturais que afectam o Porto”, concluiu.

Ler aqui: Linhas Programáticas CDU para oPorto

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