Organização dos bancários comunistas apela à resistência contra a revogação do Acordo Colectivo de Trabalho

A Organização dos Bancários Cpmunistas do Porto emitiu um comunicado denunciando que, apesar do sector estar a receber, em ajudas directas e indirectas, cerca de 44 mil milhões de euros de dinheiros públicos, continua a pratica r uma política de restrição de crédito às PMEs. Ao mesmo tempo prosseguem os encerramentos de filiais e de redução de postos de trabalho.

A organização do PCP para o sector bancário denunciou ainda que os banqueiros pretendem forçar a revisão da convenção coletiva com a sua caducidade, na qual, como informaram, pretendem eliminar as carreiras profissionais, as promoções obrigatórias e por mérito, as diuturnidades, os prémios de antiguidade, as indexações salariais, ou seja, direitos fundamentais nas relações laborais que os bancários conquistaram ao longo de gerações sucessivas. Para o efeito contam ainda com a cumplicidade dos “sindicatos” filiados na UGT, que prosseguem a sua linha de traição dos trabalhadores.

Apelando à luta e resistência contra esta ofensiva, o PCP, no quadro duma política patriótica e de esquerda, defende o regresso do sector financeiro à gestão e propriedade pública, medida estratégica para a defesa dos interesses nacionais e do desenvolvimento económico e social sustentado do país.

Ler aqui texto integral do comunicado da Organização dos Bancários

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