Câmara do Porto indiferente ao encerramento de estações dos CTT na cidade

Perante as notícias sobre os projectos de encerramento de diversas estações dos CTT na cidade do Porto os eleitos do PCP na Assembleia da República e na Câmara Municipal do Porto, desenvolveram iniciativas no sentido de impedir que o encerramento dos serviços públicos represente mais uma medida gravosa dos interesses das populações da cidade.

O PCP questionou através da Assembleia da República o Ministério da Economia, do Emprego, das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, relativamente ao encerramento, anunciado para breve, de 10 Estações de Correios situados no distrito do Porto.

Procura-se assim interrogar o Governo relativamente às consequências gravosas que daí resultarão para utentes e trabalhadores dos CTT, procurando ainda contrariar este caminho de liquidação de serviços públicos de que resulta uma diminuição da qualidade de vida das populações abrangidas e o agravamento do flagelo do desemprego, que assume proporções verdadeiramente preocupantes na região.

Na Câmara Municipal do Porto, o Vereador da CDU, Rui Sá, apreentou uma moção no sentidode a CMP manifestar a sua frontal oposição ao anunciado encerramento de postos dos CTT na cidade do Porto. Esta moção foi rejeitada pelos votos contra da coligação PSD/ CDS-PP, mostrando assim a indiferença de quem preside aos destinos do município perante este problema.

As estações de Correio da cidade do Porto cujo encerramento, agenciamento ou redução do horário de funcionamento está previsto, são as seguintes:

Antas, a encerrar;

Loja do Cidadão, a encerrar;

Monte dos Burgos, a encerrar;

Augusto Luso, a encerrar;

Estação do Município, já encerrou aos Domingos;

Palácio da Justiça, a encerrar;

Malmerendas, a encerrar;

Campo Lindo, a encerrar;

Campanhã, a encerrar.

A DORP do PCP considera todo este processo contrário aos princípios de um Estado de Direito que deve assegurar a prestação de serviços públicos de qualidade à população, motivo pelo qual reafirma a sua oposição ao rumo de declínio nacional a que as políticas de direita – executadas outrora pelo PS e agora continuadas pela coligação PSD/CDS – têm conduzido o país.

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