Substituição das placas de fibrocimento com amianto é uma necessidade urgente para salvaguardar a saúde pública
O vereador eleito pela CDU na Câmara Municipal do Porto, Pedro Carvalho, acompanhado de outros eleitos da CDU, realizou no dia 3 de Novembro, a convite da respectiva associação de moradores, uma visita ao Bairro da Mouteira. No contacto realizado com a ssociação de moradores foi colocada como uma das suas principais preocupações a necessidade de substituição das placas de fibrocimento com amianto que constituem os telhados das respectivas habitações. O amianto é actualmente considerada uma substãncia perigosa para a saúde pública devido ao seu elevado potencial cancerígeno.
Construído no mandato de Fernando Gomes, em finais dos anos 80/inícios dos anos 90, o Bairro da Mouteira tem um total de 336 fogos, distribuídos por 12 blocos, onde habitam cerca de 900 pessoas.
Pedro Carvalho, vai levar este mês à próxima reunião do executivo uma proposta defendendo a substituição das placas de amianto do Bairro da Mouteira e a identificação de casos semelhantes noutros bairros sociais da cidade. Pedro Carvalho salientou que este é “um imperativo legal que tem que ser resolvido” – a lei determina a substituição das placas de fibrocimento, ou amianto, dados os seus efeitos cancerígenos) – e com “a maior rapidez possível”, sendo que a proposta da CDU defenderá também a identificação de situações semelhantes “em todos os bairros sociais do Porto, independentemente de serem da competência municipal ou do IHRU [Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana]”.
Aproveitando a intervenção para substituição das placas de amianto dos telhados do Bairro da Mouteira, a CDU defende que se faça, ao mesmo tempo, a requalificação das fachadas no bairro, de forma a resolver os atuais problemas de impermeabilização que apresenta, nomeadamente de infiltrações e de humidade.
Além da questão do fibrocimento, a CDU defende para os bairros municipais da cidade do Porto que seja dada “prioridade aos seis bairros cujas obras de requalificação ficaram a meio por causa de ‘guerra’ da Câmara com o IHRU” e “às zonas onde os bairros foram demolidos – como o S. João de Deus e o S. Vicente Paulo – mas ficaram algumas habitações algo abandonadas e muito degradadas, onde continuam pessoas a residir”.
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